quarta-feira, março 02, 2005

 

Nem a propósito...

Já que se criou um enorme celeuma sobre o assunto, cá vai mais uma acha para a fogueira.


O padre Nuno Serras Pereira, do Convento da Luz, em Lisboa, publicou hoje um anúncio nos jornais em que diz recusar-se a dar a comunhão a quem se tenha manifestado a favor do aborto ou da eutanásia, ou simplesmente tome a pílula. Nem o padre nem o Patriarcado de Lisboa fazem qualquer comentário sobre o assunto.
O pároco franciscano, de 51 anos, diz que, de acordo com o cânone 915 do código de direito canónico, "está impedido de dar a sagrada comunhão eucarística" a todos os católicos que tenham manifestado publicamente o apoio a práticas que promovem "a morte de seres humanos inocentes".
Segundo o padre Nuno Serras Pereira, estas são práticas tão distintas como tomar "diversas pílulas, o DIU, a pílula do dia seguinte, (o recurso a) técnicas de fecundação extra-corpórea, selecção embrionária, da experimentação em embriões, ou a investigação em células estaminais".
O padre diz também que não dá a comunhão a quem se tenha manifestado a favor do aborto ou da eutanásia.(...)
O cânone 915, evocado pelo padre, diz que "não são admitidos à sagrada comunhão os excomungados e os interditos, depois da aplicação ou declaração da pena, e outros que obstinadamente perseverem em pecado grave manifesto", explicou à agência Lusa, o professor Saturino Costa Gomes, director do Instituto Superior de Direito Canónico.
Ou seja, "os sacerdotes podem recusar a comunhão" a todos os católicos relativamente aos quais têm conhecimento de que cometeram ou cometem um pecado grave, segundo o que está estabelecido nos preceitos da Igreja Católica.
In: Sic Online




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