segunda-feira, fevereiro 28, 2005

 

Reflexões...


(Quadro:Perfection de William Blake)

10 pensamentos sobre a perfeição


1. “Todos nós falhamos em alcançar os nossos sonhos de perfeição. Assim, avalio-nos com base no nosso esplêndido fracasso de fazer o impossível.”
William Faulkner
2. “Os artistas que buscam a perfeição são aqueles que não conseguem alcançá-la em nada.”
Eugene Delacroix
3. “A perfeição é alcançada a passos lentos. Requer o domínio (ou a ajuda) do tempo.”
François Voltaire
4. “Nenhuma boa obra [de arte] pode alguma vez ser perfeita, e a procura da perfeição é sempre o sinal de um mal-entendido em relação à finalidade da arte.”
John Ruskin
5. “A busca da perfeição frequentemente impede o aperfeiçoamento.”
George F. Will
6. “Não tema a perfeição. Nunca a alcançará.”
Salvador Dali
7. “Eis a verdadeira perfeição do homem: descobrir as suas próprias imperfeições.”
Santo Agostinho
8. “O homem com discernimento suficiente para admitir as suas próprias limitações aproxima-se da perfeição.”
Johann Wolfgang von Goethe
9. “A perfeição possui um grave defeito: está inclinada a ser aborrecida.”
William Somerset Maugham
10. “Almeje o sucesso, não a perfeição. Nunca abra mão do seu direito a errar porque então perderá a habilidade de aprender coisas novas e de fazer a sua vida avançar.”
David M. Burns
In: Máxima


 

De que serve ser poliglota?

Um suíço, procurando orientação sobre o caminho, pára o seu carro ao lado de outro com dois alentejanos dentro.
O suíço pergunta:
-Entschuldigung, koennen sie Deutsch sprechen?
Os dois alentejanos ficaram mudos.
- Excusez-moi, parlez vous français? Tentou.
Os dois continuaram a olhar para ele impávidos e serenos.
- Prego signori, parlate italiano?
Nada por parte dos alentejanos.
- Hablan ustedes español?
Nenhuma resposta.
- Please, do you speak english?
Nada.
Angustiado, o suíço desiste e vai-se embora.
Um dos alentejanos vira-se para o outro e diz:
- Talvez devêssemos aprender uma língua estrangeira...
- Mas pra quê, compadre? Aquele idiota sabia cinco e adiantou-lhe alguma coisa?!


 

As sondagens valem o que valem




 

O Concerto do Grande Mestre


Desejando encorajar o progresso de seu filho no piano, a mãe levou-o a um concerto de Paderewski. Depois de se sentarem, a mãe viu uma amiga na plateia e levantou-se para comprimentá-la. Aproveitando a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o miúdo levantou-se e acidentalmente as suas explorações levaram-no a uma porta onde estava escrito "PROIBIDA A ENTRADA". Quando as luzes baixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe voltou ao seu lugar e descobriu que o filho não estava lá. De repente, as cortinas subiram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no centro do palco. Horrorizada, a mãe viu o seu filho sentado ao teclado, inocentemente cantando as notas de "Sobe, sobe, balão sobe". Naquele momento, o grande mestre de piano fez a sua entrada, rapidamente foi ao piano, e sussurrou ao ouvido do menino:- "Não pares, continua tocando". Então, debruçando-se, Paderewski estendeu a sua mão esquerda e começou a preencher a parte de baixo do teclado. Colocou a sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o miúdo transformaram uma situação embaraçosa numa experiência maravilhosamente criativa.

domingo, fevereiro 27, 2005

 

Merda isto, merda aquilo... Merda aqui, merda ali...

A palavra MERDA pode mesmo ser considerada a mais rica da língua portuguesa.

Exemplos:

Como indicação geográfica 1 :
Onde fica essa merda?

Como indicação geográfica 2 :
Vai à merda!

Como indicação geográfica 3 :
18:00h : vou embora desta merda!

Como substantivo qualificativo:
És um merdas!

Como auxiliar quantitativo:
Trabalho pra caramba e não ganho merda nenhuma!

Como indicador de especialização profissional :
Ele só faz merda.

Como indicativo de MBA :
Ele faz MUITA merda.

Como sinónimo de covardia:
Seu MERDA !

Como questionamento dirigido:
Fizeste merda, né ?

Como indicador visual:
Não se vê merda nenhuma!

Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
Porque não vais à merda?

Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que merda é essa?

Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele está na merda...

Como indicador de ressentimento natalino:
Não ganhei merda nenhuma de presente!

Como indicador de admiração:
Puta Merda !!

Como indicador de rejeição :
Puta Merda !!!!

Como indicador de espécie:
O que esse merda pensa que é ??

Como indicador de continuidade:
Na mesma merda de sempre.

Como indicador de desordem:
Tá tudo uma merda!

Como indicador de lugar:
Tá tudo na merda!

Como constatação científica dos resultados da alquimia :
Tudo o que ele toca vira merda!

Como resultado aplicativo :
Deu merda.

Como indicador de performance desportivo :
O Benfica e o Grémio não jogam merda nenhuma!

Como constatação negativa :
Que merda!

Como classificação literária:
Epá, que texto de merda!


sábado, fevereiro 26, 2005

 

Nomes da nossa terra que urgiria esquecer


Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada. Por exemplo. Há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide. Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide. Nunca mais ninguém o viu. Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia.
Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide. Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola. Para não falar na Cova da Piedade, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (...) Ao ler os nomes de alguns sítios, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na CEE.
De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer integrar?
Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses. Imagine-se o impacte de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar. Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho). E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz). É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro? Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda.
Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso? Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas? É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da «terra».
Ninguém é do Porto ou de Lisboa. Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir. Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).
É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away...").
Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa. Verá que não é bem atendido.(...)Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima. Fica perto da aldeola de Sacripanta e da lendária vila Sacana (estes dois últimos são mentira) Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros. Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo Não Sei, A Mousse é Caseira, ou Vai Mais um Rissól.(...)
Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do Bogadouro (Amarante), depois de ter parado para fazer um chi-chi em Alçaperna (Lousã). (Bogadouro é o Mogadouro quando se está constipado)

Miguel Esteves Cardoso.


sexta-feira, fevereiro 25, 2005

 

World Press Cartoon


A primeira edição do World Press Cartoon teve lugar ontem em Sintra para a apresentação pública deste salão internacional de excelência no domínio do humor.
O cartoon editorial e a caricatura representam para a Imprensa um espaço crítico único e insubstituível. O desenho de humor como instrumento de opinião ultrapassa os limites do exercício da crítica pela palavra. É um dos domínios jornalísticos em que o intercâmbio internacional se deve praticar de forma intensa.
Por isso, a
Câmara Municipal de Sintra decidiu realizar, em Portugal, um salão internacional de excelência no domínio do humor gráfico, apoiando a organização em Sintra, em Maio de 2005, da primeira edição do World Press Cartoon. Sintra e Portugal serão, assim, o lugar de encontro das melhores obras de humor gráfico que se publicam nos principais títulos de cada país.
A apresentação pública do salão WORLD PRESS CARTOON – SINTRA 2005, realizou-se ontem, no Pequeno Auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
Foi assinado o protocolo da Câmara Municipal de Sintra com a sociedade WPC - World Press Cartoon, tendo em vista a organização deste evento.

 

Última versão da Gata borralheira


"Há bué da tempo, havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela. A Cinderela, Cindy prós amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails. Com este desatino todo, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué da cenas. É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer: Uma party!!! A gaja curtiu tal a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases. Ela ficou completamente passada, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe controlou uma fatiota e ela ficou a parecer uma g'anda febra. Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das 12. A tipa mordeu o esquema e foi pá borga sempre a abrir. Ao entrar na party topou um mano cheio da papel, que era bom comó milho e que também a galou. Aí a Cindy passou-se dos carretos e desbundaram "all naite long" até que, ao ouvir as 12 ela teve de axandrar e bazou. O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de frosques e foi atrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama. No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se à procura de um chispe que entrasse no chanato. Como era um alta cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a g'anda maluca, para desatino das outras fatelas que ficaram completamente passadas."

 

Belicas que fizeram história...

C**alho, comes a maçã, sim ou não?
Eva, muitos anos A.C.

Quando é que esta água seca, c**alho?
Noé, ano 4500 A.C.

Saiam-me da frente, c**alho!!!
D. Afonso Henriques, ano 1143

Que calor, c**alho!!!
Joana d’Arc, ano 1431

Quando é que chegamos, c**alho?
Pedro Álvares Cabral, ano 1500

Como é que me disseram para pintar o c**alho do tecto?
Miguel Ângelo, ano 1566

C**alho, Julieta!!! O que é que bebeste?
Romeu, ano 1595

Chocámos contra que c**alho?
Capitão do Titanic, ano 1912

Que mancha é essa, c**alho?
Bill Clinton, ano 1995

Neste europeu até os comemos, c**alho!!!
Portugal inteiro, ano 2004


 

Herança dos anos 90


Recebi este e-mail e como achei engraçado decidi partilhá-lo convosco. (Não porque me tenha acontecido o que diz nos pontos 14 e 15! :P )


Já percebeste o que os anos 90 fizeram contigo?

1. Tentas teclar o teu pin no display do micro-ondas.

2. Não jogas paciência com cartas de verdade há anos, ou então nunca conheceste outra forma de jogar paciência!

3. Perguntas, via e-mail, se o teu colega ao lado vai almoçar contigo e ele responde-te, por e-mail claro: "Dá-me cinco minutos!".

4. Tens 15 números de telefone diferentes para falares com a tua família de 3 pessoas.

5. O motivo pelo qual perdeste o contacto com os teus antigos amigos e colegas é porque eles têm um novo endereço de e-mail.

6. Não sabes o preço de um envelope comum.

7. Para ti, ser organizado significa ter vários bloquinhos de Post-It de cores diferentes.

8.A maioria das piadas que conheces, recebeste por e-mail (e ainda por cima ris-te sozinho...).

9.Já dizes o nome da firma onde trabalhas quando atendes o telefone em casa.

10. Digitas o “0” para telefonar de tua casa.

11. Vais para o trabalho quando ainda está escuro, voltas para casa quando já escureceu de novo.

12.Quando o teu computador pára de funcionar, parece que foi o teu coração que parou. Ficas sem saber o que fazer, sentes-te perdido.

13. Sentes-te nu quando te esqueces do telemóvel.

14. Leste este email e balanças afirmativamente com a cabeça em diversos pontos.

15. Já estás a pensar a quem vais enviar esta mensagem.

E LÁ ESTÁS TU A RIR-TE SOZINHO OUTRA VEZ


quinta-feira, fevereiro 24, 2005

 

Felling Bad??? Have a Rasta Kinder


 

Indigitação


Esta atitude inédita dos portugueses do “Go blind”, que resultou na vitória esmagadora do PS, é na minha opinião bem ilustrativo do estado de desespero e desorientação total que impera no país. Este exercício de fé dos Portugueses projectada para a política é pouco compreensível. Mas, felizmente parece que ainda há alguma sanidade mental a avaliar pelos votos em branco que duplicaram. Quando o Eng. Sócrates tentou discursar pela primeira vez depois do resultado das eleições, não foi capaz de assumir uma postura de líder. Em desespero de causa recorreu a um deprimente “meus senhor deixem-me falar”. Pois chegou a hora de o fazer. Pressinto que as medidas impopulares que Portugal precisa urgentemente, vão ser adiadas em nome da popularidade que se impõe num ano de eleições. Acreditamos que a competência se irá sobrepor à conveniência?


 

O povo escolhido

Mais uma crónica, desta vez "light", se calhar não terá direito a donativos mas, como isto do "kinderblog" está a pegar nunca se sabe os brindes que nos reservam. Uma crónica, mais a pender para o "humor negro", do humorista Francisco Menezes.


Todos sabemos que há um povo escolhido: nem mais nem menos que os nossos amigos Judeus (ou será Judocas?): narigudos, forretas, capitalistas e orgulhosos.
Pronto, têm um símbolo giro. Mas serão mesmo eles o povo escolhido? Porquê? Por quem? Porque não nós?
Pronto, está bem, eles sofreram.
Eles construíram pirâmides, sem direito a férias, nem 13º.
Eles andaram às voltas durante quarenta anos por um deserto, onde, como se imagina, não havia muita gente a quem vender ourivesaria, ou artigos de electrónica.
Eles atravessaram o Mar Vermelho, sem sequer saberem o horário das marés.
Eles tiveram um dos seus eternos líderes interpretado no grande ecrã por Charlton Heston, uma das poucas pessoas capazes de roubar o rótulo “coirão” a Chuck Norris. Nem sequer vamos falar da história mais recente, porque me parece de extremo mau gosto que a palavra “Auschwitz” apareça num escrito de humor (oh que caraças, o que eu fui fazer!!!).
Eles perderam parte da pilinha.
Eles sofreram.
Mas eles agora são o aliado nº1 dos EUA. Até têm a mesma política externa, musicada pelos Cure, em “Killing an Arab”. Nós, o máximo que conseguimos fazer, foi pôr o Durão Barroso (parte da sombra da mão dele, para ser mais preciso) na mesma fotografia que o Bush.
Eles são de todo o mundo. Há Judeus Americanos, Judeus Italianos, Judeus Franceses. São finos, ou pelo menos, internacionais. Nós só temos os Portugueses Portugueses. Mal passamos a fronteira, pumba! “Emigrantes”!
Eles têm a Mossad, uma das melhores forças secretas do mundo. Nós temos a redacção da TVI.
Eles têm a Estrela de David, nós temos o artesanato das Caldas.
Eles têm o menorah, nós temos o bibelot.
Eles têm a Anne Frank, nós temos a Linda de Suza.
Eles têm o Einstein, nós temos o Tino de Rans.
E nós também sofremos muito!
Que espécie de moral pode ter o povo de um país que já dividiu o mundo, e que agora vê o mundo a dividí-lo? Como é que, em pouco mais de quinhentos anos, passámos de Tordesilhas para Badamecos?
Nós não temos líderes que fiquem connosco até ao fim, que nos guiem pelo deserto, e nos impeçam de meter água. Se Moisés fosse Português, à primeira chicotada, tinha fugido para Bruxelas!
Nós podemos não andar vestidos à cigano, e ter aquelas tranças a cair pelas orelhas abaixo, mas sempre temos o tuning, a meia branca e o bigode.
Nós não fomos exterminados, mas... não, nada.
Nós também sofremos, caramba!
O povo escolhido devíamos ser nós, os Portugueses! Nós é que precisamos de ajuda! Deus, se realmente existes, dá-nos um Moisés que se aguente mais do que 4 meses!
Dá-nos os 10 mandamentos (por acaso, eu punha-lhes mais 2: “não verás reality shows” e “não votarás PND”)!
Dá-nos outra terra prometida, de preferência, sem sítios como a Rinchoa!
Salva-nos!!!
Um abraço,
Francisco Menezes
PS – Ah! Nazis e Intifada, caga nisso, está bem? Não precisas de ser tão rigoroso. Obrigado.
In: Sic Online

 

Como manter um nível saudável de insanidade mental


1. Na tua hora de almoço senta-te no teu carro estacionado, põe os óculos escuros e aponta um secador de cabelos para os carros que passam. vê se eles diminuem a velocidade.

2. Sempre que alguém te pedir para fazer alguma coisa, pergunta se quer batatas fritas a acompanhar.

3. Encoraja os teus colegas de gabinete a fazer uma dança de cadeiras sincronizada contigo.

4. Coloca o teu caixote do lixo sobre a mesa de trabalho e escreve nele, "Entrada".

5. Desenvolve um estranho medo de agrafadores.

6. Põe café descafeinado na máquina de café, durante três semanas. Quando todos tiverem perdido o vício da cafeína, muda para café expresso.

7. No verso de todos os teus cheques, escreve, "referente a suborno".

8. Sempre que alguém te disser alguma coisa, responde, "isso é o que tu pensas".

9. Termina todas as tuas frases com, "de acordo com a profecia".

10. Ajusta o brilho do teu monitor para o nível máximo, de forma a iluminar toda a área de trabalho. Insiste com os outros que gostas mesmo assim.

11. Não uses pontuação nos teus textos.

12. Sempre que possível, salta em vez de andar.

13. Pergunta às pessoas de que sexo são. Ri, histericamente, depois delas responderem.

14. Quando fores à ópera, canta com os actores.

15. Vai a um recital de poesia e pergunta por que é que os poemas não rimam.

16. Descobre onde é que o teu chefe faz compras e compra exactamente as mesmas roupas. Usa-as um dia depois do teu chefe as usar. Tem, ainda, mais impacto, se o teu chefe for do sexo oposto.

17. Manda e-mails para o resto da empresa, dizendo o que estás a fazer, em cada momento. Por exemplo: "Se precisarem de mim, estou na casa de banho".

18. Coloca uma rede mosquiteira à volta da tua secretária e põe um CD com os da floresta, durante o dia inteiro.

19. Quando sair dinheiro do multibanco, grita.

20. Ao saíres do jardim zoológico, corre na direcção do parque de estacionamento, gritando "Fujam! Fujam! Eles estão soltos!"

21. À hora do jantar, anuncia aos teus filhos: "Devido à nossa situação económica, teremos de mandar um de vocês embora"

22. Todas as vezes que vires uma vassoura grita " Amor, a tua mãe chegou!".

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

 

O preço da colher de chá




 

Inacreditável

Esta informação, apesar de confidencial, é demasiado importante para ser guardada. Sabiam que estamos todos "fichados" nos principais Serviços de Informações?!!! Consultem, o "site" abaixo indicado e verifiquem que todos os dados dos nossos passaportes estão acessíveis, por qualquer pessoa, nos ficheiros da NATO. É inimaginável... Basta colocar o 1º e último nome o País e depois da lista das pessoas que vão aparecer escolher a cidade e a rua da morada do passaporte, o resto tá tudo lá!!!!!! Com fotografia e tudo. Como é possível o nosso governo permitir uma coisa destas?! http://www.scrolllock.nl/passport/

 

No comments

As brincadeiras podem ser perigosas para alguns...


 

Depois da Morte III

E finalmente o último post para completar a crónica, que para alguns, se estava já a tornar entediante e que para outros é um assunto a não discutir. Mas existe sempre alguém que dá valor a estas coisas que nos fazem pensar.

A morte é algo para além da experiência consciente. Já que a sua antipatia é inevitável, representa-se por acontecimentos conhecidos agradáveis, proporcionando-lhe uma positividade, à partida, discutível. Guerra Junqueiro chama-lhe sono eterno. Na "Ilíada", Homero apelidava o sono como irmão da morte. Na mitologia grega, dois irmãos gémeos, Hipnos e Tanatos, são o deus do sono e o deus da morte. No Corão, "A vida terrena foi embelezada por falsas aparências para aqueles que são infiéis e para os que se riem dos crentes. Mas os que são piedosos e tementes a Deus estarão acima daqueles no Dia da Ressureição. Deus atribui os seus bens a quem Ele quer, por quem entende". No Islamismo, depois da morte, o homem comparece diante de Deus, como diante de um juíz. Consoante as más e boas acções practicadas em vida, deus escolhe entre castigá-lo ou recompensá-lo. Os muçulmanos acreditam que o espírito dos guerreiros mortos na Guerra Santa (Jihad) vai direito para o Céu.
A primeira vez que vi cadáveres diante de mim, e que os tive de os cortar, senti um profundo mal-estar. Reconheço hoje que mais por mim próprio do que por eles. O que se deparava diante de mim era a própria mortalidade que, com humildade tinha que reconhecer. Mais dia menos dia, estaria na mesma situação. Embora variável o mecanismo intrínseco do pensamento, é inegável a aceitação da noção muito generalizada de que, depois da morte física todo e qualquer um dos seres mortais humanos passaria para um outro plano de existência. Desde sempre, o futuro do homem após a morte tem-se equacionado, fundamentalmente em duas questões simples. Ou a morte é a aniquilação da consciência ou a passagem da alma para outra dimensão do real. "Quanto melhor compreendermos a seriedade da vida mais poderemos rir dela" disse Artur Schopenhauer.
Para os celtas, a vida depois da morte era um local de felicidade total, onde cada um faria o que lhe apetecesse, com muita comida, muitas bebidas, e muitas lutas. Os ferimentos cicratizavam da noite para o dia, pelo que não receavam a morte e chegavam a combater nus. Na Mesopotâmia as almas dos mortos caiam num poço fundo chamado Terra sem regresso. Na prodigiosa imaginação que superioriza a pessoa humana, diferentemente para cada um, o Além existe, nem que seja na forma negativa do não existir, na missão cumprida de fim.
Pitágoras pensava que as favas continham a alma dos mortos e, por isso, proibia que as comessem. Os mortos eram, para os gregos sombras do que tinham sido em vida.
Parafraseando Dolores Fernandez para quem "viver é ao fim e ao cabo, coreografar a vida", direi que morrer é coreografar a morte.
Para cada um, o Além que desejar.
The End
J. Pinto da Costa (Catedrático em Medicina).
In:Jornal de Notícias numa edição algures em 1994.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

 

Cena Rota


A group of girlfriends is on vacation when they see a 5-star hotel with a sign that reads: "For Women Only". Since they are without their boyfriends and husbands, they decide to go in. The Bouncer, a very attractive guy, explains to them how it works. "We have 5 floors. Go up floor by floor, and once you find what you are looking for, you can stay there. It's easy to decide since each floor has a sign telling you what's inside." So they start going up and on the first floor the sign reads: "All the men here have it short and thin." The friends laugh and without hesitation move on to the next floor. The sign on the second floor reads: "All the men here have it long and thin." Still, this isn't good enough so the friends continue on up. They reach the third floor and the sign reads: "All the men here have it short and thick". They still want to do better, and so, knowing there are still two floors left, they continued on up. On the fourth floor, the sign is perfect: "All the men here have it long and thick." The women get all excited and they are going in when they realize that there is still one floor left. Wondering what they are missing, they head on up to the fifth floor. There they found a sign that reads: "There are no men here. This floor was built only to prove that there is no way to please a woman."


 

Sobreviventes


Nós viajávamos em carros sem cintos de segurança ou air bag. Não tivemos frascos de remédios com tampa à prova de crianças. Andávamos de bicicleta sem capacete, sem contar que pedíamos boleia. Saíamos de casa de manhã, brincávamos o dia inteiro, e só voltávamos quando se acendiam as luzes da rua. Ninguém nos podia localizar, pois não haviam telemóveis. Partimos pernas, braços e dentes, e não havia nenhuma lei para punir os culpados. Eram acidentes. Tivemos muitas brigas e esmurramos uns aos outros e aprendemos a superar isso. Comemos doces e bebemos refrigerantes mas não éramos obesos. Estávamos sempre ao ar livre, a correr e a brincar. Compartilhamos garrafas de refrigerante e ninguém morreu por causa disso. Não tivemos Playstations, Nintendo 64, vídeo games, 99 canais a cabo, filmes em vídeo, surround sound, computadores ou Internet. Nós tivemos amigos. Nós saíamos e íamos de bicicleta ou a pé até casa deles e batíamos à porta. Imaginem tal coisa! Sem pedir autorização aos pais e muitas vezes fugidos de casa! Nos jogos da escola, nem toda a gente fazia parte da equipa. Tivemos que aprender a lidar com a decepção... Alguns estudantes não eram tão inteligentes como os outros. Repetia-se de classe! Que horror! E os testes de repescagem??!!! A ideia de um pai nos protegendo, se desrespeitássemos alguma lei, era inadmissível! Eles protegiam as leis! Imaginem! Tivemos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade, e aprendemos a lidar com isso. Tivemos a sorte de crescer como crianças, antes da sociedade e o sistema regularem as nossas vidas, para nosso próprio bem.

Olhando para trás, é difícil acreditar que estejamos vivos.

 

All a question of mind


 

Livro-CD dos Rádio Macau editado hoje

Os Rádio Macau apresentam hoje ao público o livro-CD "Disco Pirata". O projecto, que alia a música às palavras, tem distribuição do Blitz e estará à venda durante as duas próximas semanas, em exclusivo através das lojas FNAC."Disco Pirata" contém um livro com 17 histórias inéditas escritas por jornalistas e artistas a partir de letras e músicas do grupo português. O livro é acompanhado por um CD com temas dos Rádio Macau de um álbum de curta tiragem de 1991 e quatro inéditos, gravados há cinco anos no Hard Club, em Gaia.
"Neste caso, o objecto inédito é o livro, enquanto o CD é uma mais valia e em vez de editarmos uma biografia ou uma fotobiografia a pensar nos 20 anos dos Rádio Macau, decidimos por um livro de textos de amigos nossos", explica o músico Alexandre Cortez.
O projecto dos Rádio Macau junta-se a outros livros-CD que têm surgido nos últimos meses no mercado livreiro e discográfico português. São os casos de "Breves histórias sob o efeito de Hipnótica 1991-2004", dos Hipnótica, editado este mês, ou "In Cold Blood", com fotografias de Pedro Medeiros e um CD de remisturas de temas de The Legendary Tigerman, lançado em Novembro.
Um disco-livro, que atinge simultaneamente os públicos consumidores de música e literatura, tem a vantagem de ser vendido ao preço de um livro, com IVA a cinco por cento, e não de um disco, que representa um encargo de 19 por cento de IVA
.In: Sic Online


 

Depois da Morte II

Em face da vida de muita gente, a não existência da vida depois da morte seria o máximo da injustiça. Os que sofrem aqui, gozariam da saciedade no Além. Os outros sofreriam eternamente. Contudo, é possível que o cerne da questão se mantivesse indecifrável. A solidão, inimiga da solidariedade, chave-mestra do comportamento, permanecia sempre. A escolha permanente que é a vida, a manter-se no Além, colocar-nos-ia no dilema para onde ir. Para o Céu, onde estão os chatos e as beatas, ou para o Inferno, onde a larguíssima maioria da gente conhecida, das nossas relações, se desenvolve na eternidade, sem isolamento. Há também o purgatório, o terceiro lugar de Lutero, aparecido no séc. XII e por aquele criticado por não ser oriundo das escrituras. Como disse Anatole France, "os homens que não sabem o que fazer desta vida desejam outra, que nunca acabe". Em favor da vida para além da morte o argumento ético é forte, porquanto parece óbvia a necessidade moral dum equilíbrio último entre as punições e as recompensas de cada um, já que tal equilíbrio é inatingível na vida terrena. Como refere Durkheim, "não existe religião alguma que seja falsa. Todas elas respondem, de formas diferentes a condições dadas da existência humana". Não vamos esgotar as múltiplas interpretações mágico-religiosas na persquisa da sobrevivência no Além. Apenas se recordam algumas. Os vikings acreditavam que as almas dos guerreiros mortos em combate tinham direito a uma vida de festins, em Valhala, no reino do deus Odim. O taoísmo surge nos dias de hoje como uma miscelânia de crenças e prácticas da antiga religião chinesa e do budismo popular. Já quatro séculos antes de Cristo, o taoísmo era teoria filosófica. Concentrando os pensamentos, podemos voar e nascer no Céu. Actualmente, a maior parte dos chineses acreditam na reecarnação, à maneira dos índios, exceptuando os seguidores de Confúcio, materialistas ou agnósticos. Os budistas acreditam na reencarnação, ainda que esta doutrina não se encontre expressa no ensino primitivo que se crê que tenha sido directamente proclamado pelo buda Sidarta Gautama. Os hindus e os budistas acreditavam que a alma volta a nascer num corpo jovem de animal ou de pessoa, reencarnado. Se a pessoa tiver sido muito boa e sensata, poderá escapar a este ciclo e entrar num estado de unidade com o universo, chamado Nirvana. A crença, na União Indiana, relativamente ao eu, é, até certo ponto, semelhante à religião católica. O homem é formado por um corpo mortal e uma alma imortal. A alma, (Jiva) dos indianos é diferente da alma cristã. Enquanto a alma católica existe a partir da fecundação do óvulo e do espermatozóide, o Jiva é anterior à existência corporal.
No Tibete, o bardo Todol, ou seja, as experiências do pós-morte no plano do bardo são uma referência do caminho para a vida após a morte. Pela doutrina do Maiana (budista do Norte, o grande sendeiro), toda e qualquer visão, manifestação de formas, é considerada alucinação mental constuída para nós própios. O maiana é a prática que conduz ao caminho mais longe, à maior distância. Longe de procurar a anulação do indivíduo, ele tem por objectivo a consciência efectivamente livre das aparências e para a qual não hà uma distinção precisa entre o bem e o mal, uma vez que estes se referem simplesmente ao que acontece no mundo ilusório das formas de pensamento.
Na Antiguidade Oriental, os "Capítulos do sair á luz", ou, mais abrangentemente o "Livro dos mortos", são a prova concludente dos egípcios no mundo do além-túmulo. Estes acreditavam na vida após a morte. A alma podia entrar e sair do corpo quando quisesse. Era representada por uma ave com cabeça humana. Depois da morte, Ba tinha de fazer uma viagem perigosa até ao reino de Osíris. era transportada por um barqueiro com olhos na nuca. Osíris julgava as novas almas à meia-noite. Colocava a alma num dos pratos da balança. As almas puras recebiam um pedaço de terra no reino de Osíris. As almas impuras eram assadas na brasa e despedaçadas. A morte sempre como tabu. Na modernidade do tabu de não ser tabu.
(To be continued...)
J. Pinto da Costa (Catedrático em Medicina).
In:Jornal de Notícias numa edição algures em 1994.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

 

Depois da Morte I

Esta crónica que para mim é brilhante, recortei-a do Jornal de Noticías em 1994, na altura encontrava-me na plenitude da adolescência, onde frequentemente surgem as dúvidas sobre o que é a vida, a morte, qual o caminho a percorrer. Na altura ajudou-me a dar uma certa serenidade, pois por vezes, os pensamentos mais dúbios e sombrios atacam nesta altura em que estamos a formar uma identidade perante a sociedade e perante nós mesmos. Um dia destes andava a vasculhar reminiscências de um passado recente e encontrei o recorte, o qual me lembrei de partilhar. Vai ser colocado em vários posts, pois tem uma certa dimensão, e assim não se torna enfadonha a leitura


É de Graham Green:"Todos nos resignamos à morte; não conseguimos é resignar-nos à vida". Lázaro morreu. Seu amigo ressuscitou-o.Excepcionalmente. Há dois mil anos, quase. Pelo poder divino. Hoje o mortal médico pratica, trivialmente a ressuscitação. Até de mais, segundo a ética economicista, priviligiando deixar morto o morto. Incriminando até, mediante a distanásia, quem trouxer à vida o falecido. segundo Platão, "tudo o que vive provém do que morreu".
Para Teófilo Gautier, "nascer é começar a morrer".
É possível que haja um limite matemático na morte. A nossa observação grosseira não o descortina, para além de um processo demorado, na concepção máxima temporal, desde o nascimento, ou melhor, da concepção. No decurso existencial de milhares de anos, desde que do barro o homem nasceu e, da costela deste, a mulher, ou o macaco bateu no peito pela primeira vez, dizendo "eu","eu", consciencializando-se na continuidade sucessiva de gerações até aos nossos dias, múltiplos problemas têm sido resolvidos e os que não foram, sê-lo-ão a médio ou longo prazo. Há um que provavelmente ficará em "stand-by" permanente: a vida para além da morte. A dimensão reduzida, individual, da solução será pertença do imaginário de cada um, sem regras, sem nomes, com fé. A existência real que se constrói. Disse Jean Cocteau "a vida é uma parte da morte". Os aborígenes crêem que o espírito existe antes e depois da vida, num estado a que chamam tempo de sonho. os espíritos da tribo e dos seus animais renascem, constantemente, sem parar.
Desde tempos imemoriais, o homem acreditou que havia outra vida depois da morte. Coexistiu sempre também uma memória sem fé em Deus, que acreditou que, quando se morre, é definitivo. Na perspectiva do esoterismo, a morte física é a partida da força vital, a chamada do espírito, a separação entre o corpo físico e o corpo etéreo. A morte filosófica é ascese. Platão, no "Fedon" conta-nos: "Todos os que, no sentido correcto do termo se ligam eventualmente à filosofia não têm outra ocupação senão a de morrer ou de estarem mortos". A morte iniciática significa o acesso a um nível de vida e de consciência superiores pela destruição ou ultrapassagem das condições normais de existência. No dualismo do corpo e alma, o corpo morre, a alma perdura no tempo. E no dia do juízo final, os corpos ressuscitarão mesmo que tenham desaparecido. Voltarão do nada, com a mesma simplicidade do início do nada. Por vontade do supremo. a imortalidade é um desejo inato, como a conservação da vida e a manutenção da espécie. tal desejo aliçersa-se e ganha força na criação de mitos, doutrinas e prácticas reconfortantes na confirmação da fé na imortalidade tão desejada. è possivel que o isolamento e a solidão sejam o maior castigo para a pessoa humana, estruturalmente gregária. a desinserção do eu na realidade existencial colectiva é o paradigma do sofrimento. É muito desejável que exista uma vida depois da morte. Desejavél, lógico e afectivamente confortante. Constrói-se, em regra penosamente, um edifício, para num momento ele ser destruído sem consequências? De Blaise Pascal: "Não há nada de bom nesta vida senão a esperança de uma outra vida". (To be continued...)
J. Pinto da Costa (Catedrático em Medicina).
In:Jornal de Notícias numa edição algures em 1994

 

Biohoróscopo


Signo: Pulga de aquário com ascendente em engodo de batata-doce
(21.FEV-27.FEV)

Tente não se deixar levar pelo seu feitio suspeitoso. O seu procedimento poderá suscitar uma reacção que o deixará indisposto. Dê crédito à sua voz interior. É possível que lhe ocorra uma ideia brilhante. O seu senso comum vai ser necessário para resolver um problema que o preocupa a algum tempo. Divirta-se.
Personagem nascido neste signo: José Sócrates
Número da sorte: 45,05
Cor: Castanho cáca
Frase da semana: É bom que não haja dúvidas…


 

Pica-paus há muitos!


domingo, fevereiro 20, 2005

 

O espiríto que impera!!!


sexta-feira, fevereiro 18, 2005

 

No comments

Até a bicharada não sabe para que lado se há-de virar!!!
Foto
tirada em São Miguel no Miradouro de Stª Iria, Concelho da Ribeira Grande


quinta-feira, fevereiro 17, 2005

 

Dia 20 o povo vai piar!!!


(Foto retirada de:
a-tasca)

Se o gatão da esquerda for o Sócrates e o da direita o Santana, por exclusão de partes, nós (o povo) seremos os pintainhos. Qual a segurança que os pintainhos irão escolher para este aviário à beira mar plantado, já com um pezinho no abismo?

Post Scriptum: Qualquer semelhança com a nossa espécie é pura coincidência


 

É sempre bom saber estas coisas.

Ficam desde já informados que:
em situações de atraso ou recusa de embarque - conhecida como over-booking - os passageiros têm direito a uma indeminzação imediata até 600 euros e ao reembolso do preço do bilhete.Os passageiros passam a ter direito ao reembolso do preço do bilhete no prazo de sete dias e ainda a voo gratuito de regresso para o ponto de partida ou reencaminhamento para o destino final. No caso de cancelamento de voo, os passageiros têm direito às mesmas indemnizações se não tiverem sido informados com pelo menos duas semanas de antecedência.
In: sic online

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

 

Só mesmo para filatélicos

Santana Lopes queria um selo com a sua foto para assinalar para a posteridade o seu mandato no Governo deste país que está a deixar de tanga. Os selos são criados, impressos e vendidos. O nosso PM fica radiante! Mas em poucos dias ele fica furioso ao ouvir reclamações de que o selo não adere aos envelopes. O Primeiro Ministro convoca os responsáveis e ordena que investiguem o assunto. Eles pesquisam as agências dos Correios de todo o país e relatam o problema. O relatório diz: "Não há nada de errado com a qualidade dos selos. O problema é que o povo está a cuspir no lado errado."

 

Mais um dia...


Neste caso no pré-escolar

P.S.-Este post foi um desafio que me lançaram

 

Para quem não tem nada para fazer

Um jogo para entreter, e para testar a Inteligência Artificial !
Pensem em qualquer coisa e vejam se adivinha!

 

Um dia na escola primária


Como tudo começou....
Meninos, com a aproximação das eleições resolvi fazer um debate no qual vocês fazem de conta que são os candidatos, para assim desta maneira perceberem como funciona o mundo dos adultos.
Portanto quem é que se voluntaria para se debater?
Menino Santana e menino Sócrates já vi que estão de dedo no ar, ficam então os meninos.
Vamos lá então começar:
O menino Santana pode começar:

O que é que o menino Sócrates tem a dizer sobre esta questão pertinente?

Meninos, vocês são um must, estou maravilhada.
Mas voltemos ao debate,continue menino Santana.

E agora o menino Sócrates terá direito à ultima intervenção

Meninos, parabéns a ambos, estou estarrecida, ilustraram aos vossos colegas neste pequeno debate como é o mundo dos crescidos na perfeição.
Tenho a certeza que poderão no futuro ingressar no mundo da politíca e fazer maravilhas por este país.


terça-feira, fevereiro 15, 2005

 

Globalização

Porque hoje é terça-feira, vão ter a oportunidade de ser lembrados que se pode ser “açoriano na Ribeirinha ou em qualquer parte do mundo”. Por isso, achei que seria pertinente falar deste conceito tão em voga, a globalização. Qual é a mais correcta definição?
A Morte da Princesa Diana. Uma princesa inglesa com um namorado egípcio tem um acidente de carro num túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzi italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico americano, que usou medicamentos brasileiros. Este post foi feito por uma portuguesa, usando tecnologia de Bill Gates, e você provavelmente estará a ler isto num clone da IBM que usa chips feitos em Taiwan, e num monitor coreano montado por trabalhadores do Bangladesh numa fábrica de Singapura, transportado em camiões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, re-empacotado por mexicanos e finalmente vendido a si por judeus.


 

Versão portuguesa da história da formiga e da cigarra – Capitulo II


Finalmente, foi criada uma Secretaria de Estado, dependente do Ministério das Finanças, e desenvolvido um programa chamado "Igualdade Económica e Acções Anti-Formiga", com efeitos ao princípio do Verão, o que obrigava a formiga a pagar os novos impostos com retroactivos. Como a formiga não estava preparada para pagar, a sua casa foi confiscada pelo Governo. Em todos os canais de televisão, o Presidente da República Jorge Sampaio, com o seu entusiasmo habitual, anuncia que foi feita justiça e que uma nova era de integridade e equidade nasceu em Portugal. A firma de advogados do Vale e Azevedo, representando a cigarra, apresentou em tribunal um processo contra a formiga, por abuso e fuga aos impostos, tendo a formiga perdido a causa, sem qualquer hipótese de recurso. A formiga desaparece e ninguém mais lhe põe a vista em cima. A Lili Caneças, José Castelo Branco e outras celebridades querendo tirar mais umas fotografias, organizaram uma grande festa de beneficência, onde estiveram presentes todos os nomes conhecidos da política, artes, moda, teatro, cinema, música, desporto, etc. Com o dinheiro que ganharam de todos estes movimentos nacionais de solidariedade, bem como da venda de grande parte dos bens da formiga, a cigarra vive dias com que nunca sonhou. Grandes festas, jantaradas, casinos, jogo, mais festas e mais jantaradas, oportunistas, más companhias, e o dinheiro desaparece depressa. Entretanto, é noticiado em diversos orgãos da comunicação social internacional, o retumbante sucesso da formiga portuguesa num país desenvolvido, com reconhecimento, por parte desse país, pelos bons serviços e enormes mais-valias acrescentadas ao sector industrial e comercial. A história acaba com as imagens da cigarra a comer o último bocadinho de comida que a formiga tinha armazenado, dentro da casa que agora pertence ao Governo, mas que, por falta de verba para proceder à sua manutenção, encontra-se completamente degradada. A cigarra, entretanto, foi encontrada morta num beco, resultado de um incidente relacionado com drogas, e a casa, agora abandonada, é utilizada por um bando de delinquentes que vive aterrorizando o que, em tempos, era uma pacífica vizinhança.

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

 

Faluas do Tejo

Foi hoje lançado o novo cd dos Madredeus "Faluas do Tejo"

Segundo Miguel Esteves Cardoso:

(...)"Faluas do Tejo" é um disco felicíssimo. A outra maneira, mais empírica, de dizer "ambíguo" e "aberto" é dizer "completo". Está aqui o Brasil – finalmente fruiu, por exemplo, a absorção reversa, agradecida e reverente da Bossa Nova, sem prejuízo para os tecidos internos, por muito colonial ou imperialmente tingidos que tenham sido.É como se os Madredeus tivessem feito, como portugueses de Portugal, aquilo que os brasileiros, cabo-verdianos, angolanos e os outros povos com que profundamente nos cruzámos, fizeram espontaneamente, sem complexos, por estarem seguros das culturas que tinham e, sobretudo, por estarem inteligentemente interessados em produzir boa música, viesse de onde viessem as influências (...).

 

Porque hoje é dia de São Valentim


A formula secreta para uma vida amorosa perfeita:

1.Arranje um homem com dinheiro
2.Arranje um homem que a faça rir
3.Arranje um homem que seja bom de cama
4.Arranje um homem responsável
5.Arranje maneira deles nunca se encontrarem


 

Versão portuguesa da história da formiga e da cigarra – Capitulo I

A formiga trabalha arduamente, debaixo de um calor arrasador, durante todo o Verão, construindo a sua casa e armazenando provisões e mantimentos para aguentar o Inverno. A cigarra pensa que a formiga é uma tola e ri, dança e brinca durante o Verão. Chega o Inverno, e a enregelada cigarra convoca uma conferência de imprensa para denunciar a situação em que vive, pretendendo saber por que razão é permitido à formiga estar bem aquecida e alimentada enquanto outros sofrem com frio e fome. RTP, SIC e TVI apresentam-se em força para transmitir imagens da pobre cigarra, completamente transfigurada pelo frio e pela fome, ao mesmo tempo que passam outras imagens da formiga na sua casa bem confortável e com a mesa cheia de boa comida. O país está chocado perante este contraste. Como é possível, nos dias que correm, uma pobre cigarra sofrer tanto? Durante dias não se fala de outra coisa. O PM, aparece num programa especial da RTP com um ar consternadíssimo, repetindo, vezes sem conta, que fará tudo o que está ao seu alcance para ajudar a pobre cigarra, a qual, como toda a gente deverá entender, está a ser vítima da má política dos anteriores governos do PS. O Padre Melícias tem-se desenvolvido em esforços para angariar toda a ajuda possível, implementando um peditório, a nível nacional, para que a cigarra possa viver com alguma dignidade. Simultaneamente, a CGD abriu uma conta especial, onde qualquer pessoa pode efectuar um depósito, contribuindo, assim, para mais uma ajuda preciosa. O secretário geral do PCP, numa entrevista com a Manuela Moura Guedes, comenta que a formiga enriqueceu à custa da cigarra, resultado de uma gestão danosa do Governo Social Democrata, que sempre prejudicou os mais necessitados, e apela ao PM para que seja criado um aumento significativo do IRS, através de um escalão especial, para fazer com que a formiga pague o valor justo em relação àquilo que ganhou. Num movimento sem precedentes, Paulo Portas e o irmão Miguel Portas aparecem juntos, abraçados à cigarra, em todas as feiras e mercados.

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