sábado, junho 04, 2005
As vírgulas
Charlas sobre a Língua (12)
Por Cristóvão de Aguiar «A utilização ou não das vírgulas tem muito que se lhe diga. Mas uma vez compreendida a regra, que não será meramente gramatical, é muito fácil de se aplicar. (...) Muito cuidado deverá haver, na linguagem escrita, quando se escreve a minha mulher ou o meu homem, seguido ou não de vírgula: A minha mulher, que é professora no secundário, tem como hobby a pintura. Se escrevesse: A minha mulher que é professora no secundário tem como hobby a pintura, estaria a confessar-me poligâmico... (...) A vírgula é danada! E o ponto e vírgula ainda mais! Ressuscitou, não está aqui. Ressuscitou, não; está aqui. Por uma vírgula, poderá toda uma crença religiosa ir para o maneta!»
in Diário Insular Por Cristóvão de Aguiar «A utilização ou não das vírgulas tem muito que se lhe diga. Mas uma vez compreendida a regra, que não será meramente gramatical, é muito fácil de se aplicar. (...) Muito cuidado deverá haver, na linguagem escrita, quando se escreve a minha mulher ou o meu homem, seguido ou não de vírgula: A minha mulher, que é professora no secundário, tem como hobby a pintura. Se escrevesse: A minha mulher que é professora no secundário tem como hobby a pintura, estaria a confessar-me poligâmico... (...) A vírgula é danada! E o ponto e vírgula ainda mais! Ressuscitou, não está aqui. Ressuscitou, não; está aqui. Por uma vírgula, poderá toda uma crença religiosa ir para o maneta!»