quarta-feira, setembro 21, 2005

 

A tortilha virou....

Há dias num jantar em casa de amigos, estávamos numa animada discussão e a determinada altura surge uma temática recorrente “os traumas do relacionamento mãe/filho”. A este respeito o Eduardo, que é docente na área da “saúde mental”, afirma que por muito que se diga Freud continua muito actual. Nesse momento percebi porque é que sempre achei a teoria Freudiana muito reducionista, pois não considera que existam mulheres que sem qualquer vocação para a maternidade acabem, mais cedo ou mais tarde, sendo mães. E porquê? A divisão simbólica do feminino entre a geradora do pecado original (Eva) e a virgem imaculada (Maria), provocou uma profunda fractura no inconsciente colectivo, a qual se reflecte até hoje. Ou seja, a mulher só deixa de representar o papel da pecadora ao assumir, pela maternidade, o arquétipo de Maria.




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