quinta-feira, abril 06, 2006
Foi-se a ver...era gelo...
Jesus terá caminhado sobre uma camada de gelo no mar da Galileia e não sobre água em estado líquido, como referem três dos quatro Evangelhos, segundo um estudo publicado esta semana numa revista científica norte-americana.
As condições meteorológicas na região, situada hoje no norte de Israel, eram particularmente rigorosas num período compreendido entre há 1.500 e 2.600 anos, explica o principal autor do estudo, Doron Nof, professor de Oceanografia na Universidade de Miami. Por essa razão, haveria gelo suficientemente espesso para suportar o peso de um homem numa parte do mar da Galileia, também conhecido por Lago de Tiberíades. Com a camada de gelo parcialmente coberta de água, observadores situados a alguma distância da cena não veriam o gelo e poderiam acreditar que uma pessoa em pé ou a caminhar no lago estivesse "a caminhar sobre a água". O estudo vem publicado na edição de Abril do Journal of Paleolimnology. Os co-autores são o professor de Bioestatística Ian McKeague, da Universidade de Columbia, e o professor de Ciência Atmosférica Nathan Paldor, da Universidade Hebraica de Jerusalém.
"Se me perguntarem se acredito que alguém caminhou sobre a água, direi que não", afirmou Nof. Mas "creio que isso se explica por um fenómeno natural", acrescentou. A explicação para a separação das águas por Moisés
No princípio dos anos 1990, Nof publicou um estudo segundo o qual a travessia a pé do Mar Vermelho pelos hebreus - após Moisés ter separado as águas - poderia explicar-se por outro fenómeno meteorológico.
Segundo esta teoria, ventos moderados a soprar durante várias horas no golfo do Suez tiveram por efeito afastar águas de fraca profundidade num muro de 2,5 metros de altura. Depois, bastou uma simples mudança na direcção dos ventos para fazer desmoronar esse muro de água.
No Antigo Testamento pode ler-se que as águas do Mar Vermelho voltaram a unir-se após os hebreus terem passado, afogando um exército egípcio que os perseguia.
In: Sic Online
As condições meteorológicas na região, situada hoje no norte de Israel, eram particularmente rigorosas num período compreendido entre há 1.500 e 2.600 anos, explica o principal autor do estudo, Doron Nof, professor de Oceanografia na Universidade de Miami. Por essa razão, haveria gelo suficientemente espesso para suportar o peso de um homem numa parte do mar da Galileia, também conhecido por Lago de Tiberíades. Com a camada de gelo parcialmente coberta de água, observadores situados a alguma distância da cena não veriam o gelo e poderiam acreditar que uma pessoa em pé ou a caminhar no lago estivesse "a caminhar sobre a água". O estudo vem publicado na edição de Abril do Journal of Paleolimnology. Os co-autores são o professor de Bioestatística Ian McKeague, da Universidade de Columbia, e o professor de Ciência Atmosférica Nathan Paldor, da Universidade Hebraica de Jerusalém.
"Se me perguntarem se acredito que alguém caminhou sobre a água, direi que não", afirmou Nof. Mas "creio que isso se explica por um fenómeno natural", acrescentou. A explicação para a separação das águas por Moisés
No princípio dos anos 1990, Nof publicou um estudo segundo o qual a travessia a pé do Mar Vermelho pelos hebreus - após Moisés ter separado as águas - poderia explicar-se por outro fenómeno meteorológico.
Segundo esta teoria, ventos moderados a soprar durante várias horas no golfo do Suez tiveram por efeito afastar águas de fraca profundidade num muro de 2,5 metros de altura. Depois, bastou uma simples mudança na direcção dos ventos para fazer desmoronar esse muro de água.
No Antigo Testamento pode ler-se que as águas do Mar Vermelho voltaram a unir-se após os hebreus terem passado, afogando um exército egípcio que os perseguia.
In: Sic Online