segunda-feira, julho 17, 2006

 

Qual euromilhões???!!! Afinal o que está a dar são as bactérias...

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Um grupo de cientistas liderado por Frank Reith analisou grãos de ouro de duas minas australianas situadas a mais de três mil quilómetros de distância entre si e descobriram que 80 por cento desses grãos continham no seu interior a bactéria Ralstonia metallidurans.
"O que descobrimos sugere que a bactéria pode acumular este ouro", afirmou Reith. A bactéria absorve metais pesados do solo na sua forma dissolvida e converte-os em formas sólidas, menos tóxicas - explicou, acrescentando: "Os metais pesados são tóxicos, tanto para as pessoas como para os microrganismos, em elevadas concentrações".
"Parece que o organismo pode desintoxicar o ambiente próximo deste ouro móvel tóxico e ganhar dessa forma uma vantagem metabólica", acrescentou. "É por isso que está presente nesses grãos de ouro".
Muitos cientistas questionam o possível papel microbial na formação do ouro, defendendo pelo contrário que os grãos de ouro derivariam de formações maiores ou resultariam de processos químicos.
Porém, Reith diz que as suas descobertas constituem a prova mais forte surgida até agora de que a bactéria pode desempenhar um papel chave na criação de ouro sólido, embora seja ainda desconhecido o mecanismo exacto.
"Queríamos mostrar que os microrganismos são capazes de contribuir para a formação de pepitas de ouro, algo que antes sempre foi posto em dúvida", afirmou. "Não estou a dizer que os organismos são o único modo de formação das pepitas de ouro nos solos, apenas um deles", precisou.
Mas não basta aos aprendizes de alquimia despejar um balde de Ralstonia matallidurans no quintal para criar uma mina de ouro. "É preciso que já exista ouro no terreno. Se não houver, a bactéria não o poderá criar", advertiu o cientista.
In: Sic Online



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