terça-feira, janeiro 31, 2006

 

Momentos Zen # 3

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"Todos nós nascemos originais e morremos cópias."
Carl J. Jung

segunda-feira, janeiro 30, 2006

 

Preparem-se para os extremos...

Para quem diz que Portugal é um "paraíso" à beira mar plantado, em termos metereológicos, poderá deixar de o ser num futuro muito próximo. Segundo um estudo "Alterações Climáticas em Portugal. Cenários, Impactos e Medidas de Adaptação - Projecto SIAM II", a concentração da precipitação nos meses de Inverno e a subida do nível médio dos oceanos vão dificultar escoamento na foz dos rios de maior dimensão. As consequências serão as cheias, o agravamento do processo erosivo do litoral português e a modificação do regime de marés. Mas, em termos anuais, a precipitação irá baixar cerca de 30 por cento no sul do país e entre 10 a 30 por cento no norte e cento. Os cientistas avançam também previsões para a temperatura. Segundo os modelos estudados, pensa-se que no final deste século ocorra um aumento substancial dos “dias muito quentes”. No Sul, mais de cem dias vão registar temperaturas acima dos 35 graus centígrados. O número de noites tropicais, acima dos 20 graus, também deverá aumentar. O estudo mostra ainda que os últimos 20 anos foram particularmente pouco chuvosos e muito quentes, comparativamente aos valores médios registados entre 1961-1990. O livro do SIAM vai ser apresentado esta tarde numa cerimónia que conta com a presença do Presidente da República Jorge Sampaio.
Para os interessados o livro do primeiro projecto está disponivel para compra na gradiva

 

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sexta-feira, janeiro 27, 2006

 

Saturday night movie

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Lovers junk mail

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"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas.
Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la.Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível.A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber.Não é por falta de clareza. Serei muito claro.Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira.E valê-la também.
Miguel Esteves Cardoso
In: Expresso

quinta-feira, janeiro 26, 2006

 

Finalmente o Estado de (des)graça

A eleição para um determinado cargo pressupõe, a escolha dum candidato que tenha, o melhor perfil para desempenhar as funções inerentes ao mesmo. A maioria dos Portugueses, hoje, nem sequer sabe quais são as funções dum Presidente da República, mas mais grave que isso é que os candidatos também não, pelo menos a avaliar pela falta de consenso que demonstraram nesta matéria. Aliás, a ideia que ficou desta campanha é que o PR não tem qualquer função e portanto que a república em Portugal está tão decadente como a monarquia na Europa, onde o Rei é uma figura meramente decorativa. E portanto, se a função do PR é decorativa, não admira que entre a figura de cera do Cavaco e as bochecha do Soares, agora ainda mais descaídas, que Manuel Alegre se tenha posicionado muito bem nestas eleições, até porque, num contexto decorativo, uns saraus de poesia ficam sempre bem.
Esta sensação de que Portugal se encontra num limbo, só se agrava com as principais análises políticas que têm sido feitas no rescaldo destas eleições:
1. A esquerda encontra-se fragmentada e a direita não existe
2. Os portugueses já não querem aparelhos partidários.
3. O Eng. Sócrates não é de esquerda mas sim não-direita e o Prof. Cavaco não representa a direita mas sim a não-esquerda.


terça-feira, janeiro 24, 2006

 

A pedido de muitas familias ( e porque a árvore de natal já está "cegando")

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Desde algum tempo que não ponho posts no blog por muitas razões, nomeadamente as que se prendem por questões profissionais, foi um fim de ano, apesar de recompensador, muito trabalhoso e claro quem "penou" com estas vissicitudes foi o blog.
Apesar de já se ter discutido o encerramento do blog e eu ter concordado, mudei de opinião, portanto i´m back, hope for good...
Não prometo posts diários mas vou tentar fazer o meu melhor.
Um beijo a todos e obrigado pelos incentivos.

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