quarta-feira, junho 29, 2005

 

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Sentadas na explanada dum café junto à praia (da Vitória), alguém pediu uma sopa, outra pessoa um cheeseburger com batata frita e eu um cheeseburger sem batata. Passado um pouco a empregada de mesa trouxe as bebidas e os individuais de papel, que em vez de serem 3 eram apenas 2. Assumimos que a menina se tinha esquecido dum e pedimos que fizesse o favor de trazer outro, ao qual ela respondeu “nós só pomos quando é com batata”.


terça-feira, junho 28, 2005

 

Para as pessoas que só fazem M****

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segunda-feira, junho 27, 2005

 

So tell everybody that i´m back in town

Finalmente as Sanjoaninas chegaram ao fim, e é um finalmente dito com alivio pois este ano vivi e vi as festas de outra perspectiva, a de uma trabalhadora numa tasca. Foram 10 dias estafantes, quer fisica e mentalmente, por vezes mais parecia que estava a trabalhar numa ala de psiquiatria. As Sanjoaninas na perspectiva de quem trabalha é um tanto ao quanto estranha, observam-se comportamentos e posturas que nem ao diabo lembra, parece que as pessoas aguardam esta altura para estravazar e para cometer os mais loucos excessos e devaneios. Fiquei chocada com a quantidade estúpida de alcool que os adolescentes ingerem e para pior tudo à base de shot's, pediam-me para fazer shot's potentissimos cada um com um nome melhor que o outro, pediram-me logo no dia um, uma "sepultura", fiquei sem perceber o que era e então lá me explicaram que era um shot à base de absinto e goldstrike, lá beberam o mix de rajada e faziam uma cara que mais parecia que as tripas iam saltar fora, confesso que já tava farta de fazer shot's, pois juntavam-se adolescentes em histeria colectiva "oh senhora, são 15 shot's", só me apetecia gritar "bazem para a tasca ao lado, estamos encerrados, tipo para sempre". Mas, apesar de tudo não foi tudo negro, aconteceram coisas engraçadas, conheci pessoas com ondas engraçadas e também me diverti um bocadito. Agora analisando o blog, as Sanjoaninas realmente provocaram um blackout felino na blogoesfera, mas agora quem vai tirar umas férias de gente sou eu, vou-me cingir ao conforto do meu lar e contactar com menos gente possível pois foi tal a dose que tenho de recuperar para aguentar a pressão da everyday life. Já agora, vi que o foguetabrase deu pela nossa ausência e mudou de look, tal como o :Ilhas ainda não me habituei muito aos novos templates, mas como tudo na vida é só uma questão de tempo. A nossa Miauu Solange está de parabéns, um quarto de século feitos ontem, um ronron muito grande para ela que, na semana passada esteve com uma amigdalite terrivel mas da qual já recuperou e já está capaz.

quarta-feira, junho 22, 2005

 

Brevemente num cinema perto de si...

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domingo, junho 19, 2005

 

A (in)feliz história de Tiago Monteiro

Só em Portugal é que é possível este alarido à volta do 3º lugar do piloto português no Grande Prémio dos Estados Unidos, de Fórmula 1. Não há noticiário que não considere a subida ao pódio de Tiago Monteiro um acontecimento nacional. Não estivessemos a falar duma corrida de 6 participantes, seguramente não me teria sentido envergonhada cada vez que ouvia dizer que isto é um momento histórico para Portugal. Histórico é os pneus da Michelin terem rebentado e ninguém saber porquê.


 

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sexta-feira, junho 17, 2005

 

Maktub

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«Um homem que vivia na Turquia ouviu falar de um grande mestre que morava na Pérsia. Sem hesitar, vendeu todas as suas coisas, despediu-se da família e foi em busca da sabedoria. Depois de ter viajado durante anos, conseguiu chegar até à cabana onde morava o grande mestre.
Cheio de temor e respeito aproximou-se e bateu.
O grande mestre abriu a porta.
- Venho da Turquia - disse. - Fiz esta viagem inteira para fazer apenas uma pergunta.
O velho olhou com surpresa: - Está bem. Pode fazer apenas uma pergunta.
- Preciso de ser claro no que vou perguntar; posso fazer a pergunta em turco?
- Pode - disse o sábio. - E já respondi à sua única pergunta. Qualquer outra coisa que você queira saber, pergunte ao seu coração; ele dará a resposta.
E fechou a porta.»
in Maktub

 

E a festa vaiu começar na Ilha Terceira

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Sanjoaninas, as festas que vão animar a Ilha Terceira durante 10 dias, começam hoje. O sol voltou a brilhar por cá e espero que aguente. Vão ser dias de folia, touradas, copos e muita alegria à mistura, portanto se as Miauus se ausentarem durante a semana já sabem o porquê. Um ponto de paragem obrigatório nestas Sanjoaninas é o "Kai'o Bar", uma tasca com um toque felino
.

quarta-feira, junho 15, 2005

 

A economia de mercado regional

Apesar de muitas vezes existir a ideia de que ser cientista é saber de ciência em geral, tenho que confessar que daquilo que sei mesmo é de bactérias. E portanto, de economia sei muito pouco, mas fazendo uso da capacidade de raciocínio, e isso sim, deve ser um atributo de uma pessoa que faz ciência, não me é difícil perceber que sendo o montante de IVA atribuído à região calculado com base nos 2.33% do total do IVA colectado a nível nacional, que o orçamento para os Açores, tem sido e continua a ser independente da real produtividade da região. Uma vez esclarecidos quanto à falta de estímulo que impera, e que sustenta a inércia, resta-nos delinear uma estratégia para resistir à estagnação, que passa necessariamente por definir um rumo para o desenvolvimento dos Açores. Quando se encomendam estudos económicos para decidir qual a mais valia a explorar em cada uma das ilhas “…por exemplo, queijo em S. Jorge, ananás em S. Miguel, etc..” e fazemos humor a dizer que por acaso esse estudo não será feito por açorianos, mas que “SÃO ESPECIALISTAS”, eu pergunto-me como é que nós vamos poder participar e decidir sobre o nosso destino, quando cientistas, que sendo ou não açorianos, trabalham na e para a região, não são sequer considerados neste processo de avaliação. Eu acredito que os Açores tem que rentabilizar as suas particularidades, nomeadamente as suas tecnologias tradicionais, mas agora exploradas à luz de novos conceitos, quer em termos da tecnologia em si, quer das vertentes do seu aproveitamento. Já quase perdemos de forma irrecuperável a tecnologia do pastel, do pão de fermento de batata, da tecelagem do linho, da produção do verdelho, etc…etc… as quais nos garantem um espaço num mundo que se quer cada vez mais “friendly”. Espaço este, que seguramente não será ocupado enquanto especialistas que desconhecem a realidade dos Açores, tiverem a última palavra a dizer quanto às nossas prioridades e opções.
Sem qualquer tipo de açorianite,
Uma especialista em banalidades


terça-feira, junho 14, 2005

 

As piores capas de albuns de sempre

E a capa vencedora é...
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Sinais de que já não se é jovem


Fazer sexo no carro é um absurdo;
Há mais comida do que bebidas, no frigorífico;
6:00 da manhã, é quando acordas e não... quando vais dormir;
A tua música favorita toca no elevador;
Levas sempre um guarda-chuva e dás a maior importância, à previsão do tempo;
Os teus amigos casam-se e divorciam-se, em vez de começarem e terminarem;
As tuas férias caem de 130, para 15 dias por Ano;
Jeans e T-Shirt, já não são considerados roupa;
Já não sabes a que horas fecham as "roullotes";
Vais à farmácia comprar Aspirina e anti-ácidos, em vez de preservativos e testes de gravidez;
Tomas o pequeno almoço... à hora do pequeno almoço;
Deixas de beber sozinho em casa, antes de sair, para economizar dinheiro antes da noitada;
Não fazes noitadas, porque são... muito cansativas;
E o mais importante .... Lês este post e procuras algum sinal que, não se aplique!

segunda-feira, junho 13, 2005

 

monocultura da vaca

Passei o fim-de-semana a acordar à 6h para controlar a ordenha da manhã das vacas da granja. Hoje já pasteurizei 200 litros de leite e desnatei quase metade. Da próxima vez que ouvir alguém a tentar fazer humor com a “ditadura da vaca” seguramente que não me vou rir.


terça-feira, junho 07, 2005

 

Coffee Break

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Estava com a gata Solange a fazer uma pausa para “coffee break”, como se diz nos congressos em Portugal, falávamos de alguns episódios recentes, ao sabor dum café e dum cigarrinho, quando a nossa gata júnior a propósito duns comentários meus diz com aquele ar que a caracteriza “os grandes só são grandes porque nós andamos de joelhos”. É por estas e outras, que as Miauu fazem questão de nunca subestimar “Soca Mary Rules”.


segunda-feira, junho 06, 2005

 

When lightning strikes

Estava eu a ler a Máxima e houve um artigo que me despertou a atenção, não só porque é um tema que levanta várias opiniões, mas também porque tinha um conceito que desconhecia "o amor romântico". Depois de ter lido o artigo, percebi o conceito, mas será que este conceito realmente explica comportamentos e será este amor romântico instintivo?
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(...)Quando não se sabe bem como justificar um inesperado comportamento sentimental há uma palavra que é sempre chamada em jeito de explicação: química. Afinal, no senso comum, a química remete para uma ciência um tanto ou quanto misteriosa, que lida com matérias quase transcendentes. Mas será ela a culpada por todas as loucuras cometidas em nome do amor e do prazer?
“A palavra química dá-nos imenso jeito porque serve para explicar tudo. Afinal, ninguém tem culpa de nada. Foi a química…”, comenta o sexólogo Jorge Cardoso, contando que a ouve especialmente em casos de relacionamento extraconjugal. “As mulheres procuram cada vez mais a satisfação sexual e se o companheiro habitual não consegue oferecê-la, acabam por buscá-la, mesmo que inconscientemente, fora dessa relação. E aí surge a química com alguém especial”, diz o especialista. “Se calhar, até podemos dizer que foi a química, pois a atracção é algo que é muito fácil de reconhecer, mas muito difícil de explicar.”
O certo é que segundo Helen Fisher, uma das mais reputadas antropólogas norte--americanas e professora na Rutgers University, a química tem mesmo um papel a desempenhar quando se ensaiam relacionamentos homem/mulher. (...) a investigadora defende que aquilo que se convencionou chamar de paixão não pertence, afinal, ao terreno das emoções, mas é uma interacção de substâncias no cérebro.
“Para Helen Fisher, esta paixão avassaladora funciona, em termos evolutivos, enquanto garantia de propagação da espécie, pois a atracção e o desejo pelo outro é tão fulminante que acaba em contacto sexual”, explica a sexóloga Paula Pinto, adiantando que, segundo a antropóloga, isto não passa de um instinto humano e tão forte como, por exemplo, a fome. Há um impulso incontrolável para a relação, derivado de mudanças em termos químicos”, adianta a terapeuta. Animalesco? Se calhar por isso a investigadora norte-americana deu-lhe o nome suave de amor romântico.
E o que é isso de amor romântico? “Uma das mais poderosas forças existentes no mundo”, sentencia Helen Fisher. Ou seja, é aquilo a que nos habituámos a chamar de paixão. “Há uma tremenda explosão de energia, de interesse em estar com o outro. Uma euforia quando as coisas correm bem, um desespero terrível quando vão mal. Não se consegue deixar de pensar no outro. Há uma tendência para a obsessão, para a procura compulsiva”, explica a sexóloga Paula Pinto.
Por que nos sentimos fatalmente atraídos por determinada pessoa? Helen Fisher tenta uma resposta: “Normalmente, as pessoas apaixonam-se por alguém com quem interagem, mas, sobretudo, por alguém que considerem misterioso. Depois, a maior parte interessa-se por pessoas com o mesmo background sociocultural e com atitudes, expectativas e interesses paralelos.” Fundamental também, segundo a autora, é o nosso mapa amoroso. “Crescemos num mar de experiências que moldam as nossas escolhas românticas. Milhares de forças subtis, e invisíveis, constroem os nossos interesses, valores e crenças amorosas”, escreve. Daí que, como explica Paula Pinto, quando encontramos alguém que encaixe nesse complexo puzzle, o mecanismo da atracção química desperte. “Então, mergulhamos verdadeiramente de cabeça no outro.” (...) O que também se sabe é que a atracção física, ou amor romântico, não dura sempre. “As pessoas não podem ficar eternamente neste estado de paixão fulgurante, senão não vivem. É impossível uma dedicação total e infinita ao outro”, diz a sexóloga. Aliás, segundo os estudos de Helen Fisher, esta fase tem um prazo definido. Nos casais que partilham a vida diária, a atracção dura apenas entre 18 meses e três anos. O que não quer dizer que a relação acabe, apenas que se transforma noutra coisa. “Pode surgir o amor afeição, uma fase mais serena que, por exemplo, permite ter e criar os filhos”, explica Paula Pinto, dizendo que, face à acalmia das trocas químicas, cabe ao casal manter acesa a chama do desejo. Como admite Jorge Cardoso, temos, na verdade, mais de polígamos do que de monogâmicos. “O que também temos é uma coisa chamada social que nos vai impondo regras e princípios sociais e de relacionamento”, adianta o sexólogo. Como dizem os poetas, são misteriosos os caminhos do desejo e do amor. Sobretudo, quando há algo como a química pelo meio.
In: Máxima


sábado, junho 04, 2005

 

As vírgulas

Charlas sobre a Língua (12)
Por Cristóvão de Aguiar

«A utilização ou não das vírgulas tem muito que se lhe diga. Mas uma vez compreendida a regra, que não será meramente gramatical, é muito fácil de se aplicar. (...) Muito cuidado deverá haver, na linguagem escrita, quando se escreve a minha mulher ou o meu homem, seguido ou não de vírgula: A minha mulher, que é professora no secundário, tem como hobby a pintura. Se escrevesse: A minha mulher que é professora no secundário tem como hobby a pintura, estaria a confessar-me poligâmico... (...) A vírgula é danada! E o ponto e vírgula ainda mais! Ressuscitou, não está aqui. Ressuscitou, não; está aqui. Por uma vírgula, poderá toda uma crença religiosa ir para o maneta!»
in Diário Insular


sexta-feira, junho 03, 2005

 

Maravilhas da engenharia

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Esta ponte túnel localiza-se entre a Suécia e a Dinamarca. A fotografia foi tirada do lado da Suécia. A ponte túnel segue debaixo de água para não atrapalhar o tráfego marítimo.

quinta-feira, junho 02, 2005

 

Zum, zum...

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Agora está explicada a razão para terem recorrido a outdoors publicitários . Até neste negócio a crise é sentida...

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quarta-feira, junho 01, 2005

 

Dia Mundial da Criança

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Estes são apenas alguns dos números assustadores que nos revelam as condições em que vivem milhões de crianças por todo o mundo. Porque hoje é o seu dia, pensemos no assunto!

114 milhões de crianças não têm acesso à escola primária.
6 milhões de crianças morrem de fome por ano.
1 milhão de crianças morre por falta de vitamina A por ano.
5 milhões de pessoas morrem por ano devido à água imprópria para consumo, sobretudo crianças.
12 milhões de crianças morrem por ano antes de atingirem os 5 anos de idade e 42% são africanas.

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